Brasíííííííííliaaaaaaaa... Brasíííííííííííííííííííííliaaaaaaaaaaaaaaaa...
Brasíííííííííííííííííííííliaaaaaaaaaaaaaaaa... Brasíííííííííliaaaaaaaa...
Brrrrrrrrrrrrrrrraaaaaaaaaaaaaaaaaasíííííííííííííliiiiiiiiiaaaaaaaaaaa...
Uma voz clamava em sussurro... O mármore nobre brotava dilapidado e limpo da terra vermelha. Edifícios se erguiam como fantasmas que saiam das sepulturas, em meio as árvores distorcidas e rústicas. Um braço se estendida, outro em seguida: W3. E então em uma cruz, Eixos, tudo! Deuses adormecidos abriam os olhos. O céu crescia e azulava. Todos os regimes políticos, todas as religiões, todas as cores, todas as línguas... As almas clamavam em chama branda e crepitante Brasíííííííííliaaaaaaaa... Brrrrraaaaaaaaaasíííííííííííííííliaaaaaaaaaaaaaaaa... E a canção reverberava nas curvas e linhas retas, e as flores explodiam em meio a jardins espirituais. Pombal e bandeira. Mãe!? Alguém chamou... Pai! ? Alguém disse... Alguém aí!? Gritaram.. Guenhaíguenhaíguenhaíguenhaí!?... Respondeu a voz do Eco. O sol ardia sobre as construções oníricas que flamejavam. O coração do Brasil. Ela não foi construída, foi conjurada, não veio a um chamado, mas a uma convocação, com seu groso concreto que flutua inexplicavelmente, sua doce ordem mistérica. O coração batia forte ao ver a graça de um esquecido Deus. O céu se unia à terra nos gomos da catedral-pirâmide. Tudo respondia ao sol que vem do leste. Outrora, com força, eles ouviam os sussurros. O peito tremia vibrando no ritmo das batidas do coração. Braaasíííííííííííííííííííííliiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaa... Uma voz baixa que ecoava da alma dos brasileiros. Já estava lá, mas ninguém a ouvira antes, a não ser Dom Bosco. E os candangos caminhavam para o interior vazio, em uma terra onde tudo é nascer do sol.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Sussurros catedrais
Marcadores:
Narrativas,
Neandertais,
Poesia
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É, eu li até o fim. rs
ResponderEliminarAchei interessante!
Se parar para pensar não há só uma "Brasília", digo visões e, por que não, sonhos.
Depositaram tudo ali, naquela cidade(?), foi o que disseram.
Mas quem estava mesmo "depositando" tudo ali, eram os candagos...pessoas que deixaram um pouco de si e levaram...uma mistura também com todo aquele sonho idealizado.
E me pergunto: "Sonho de quem e para quem? Sonho de quê e para quê?"
Brasília, um dilema, uma história,
uma realidade surreal,
uma fantasia real
(OU NÃO?! rs)
Esse é o blog!
ResponderEliminarGosto da maneira como escreve, do que escreve... Gosto...!
ResponderEliminarTive coragem...fiz um blog (um novo), e vou colocá-lo para o mundo. rs
Beijo!
Adorei!
ResponderEliminarSó faltou lembrar dos ipês, fossem eles amarelos ou roxos...
saudades dos nossos surtos infantis e literários...
por onde andas?
beijos
cara... você é muito ruim!!!
ResponderEliminarEscreve sonetos horríveis: rimas fáceis, ritmo fraco, imagens fracas; só merda!!!
você precisa ler mais, estudar mais, pra ser um poeta no mínimo mediano.
E, além do mais, aquele poema sobre a Richthofen é piada né?
Alguém não pode escrever aquilo e pensar que tá fazendo uma coisa séria!!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarO Saramago morreu e lembrei de você. Que bom que está bem. Kusse.
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