(Luiz Calcagno)
Ah, Portugal,
Portugal dos Açores,
Portugal dos meus amores,
Dos meus risos, de minhas dores,
Ah Portugal!
Terra Lusitânia,
Em tua gente não há infâmia,
E a mim todo, tu me ganhas,
E me perco em tuas vielas tamanhas,
Ah, minha eterna Lusitânia!
A poeira que te cobres,
O pó que te revestes,
As pedras que te tomam,
As histórias que te vestem,
Os pés que em ti caminham,
As jovens que se despem,
A gente que em ti se abriga,
As idéias que te enaltecem...
Ah, Portugal de todos os tratados,
De navegações e entardeceres dourados,
Ah, Portugal dos que não foram amados,
Das virgens cálidas e dos filhos Bastardos.
Em ti, encontro minha história,
Aqui contemplo meu passado.
Ah, Portugal,
Portugal dos Açores,
Portugal dos meus amores,
Dos meus risos, de minhas dores,
Ah Portugal!
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Terra mãe
Marcadores:
Poesia
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Tão longe e tão perto.
ResponderEliminarÉ como se cada lugar visitado além mar, já fizesse parte dos cantos de cá.
Não sei. Gosto. Precisa de mais nada.
É muito bom apreciar a sua escrita!
ResponderEliminarQue bela poesia!
beijos